Caso Arthur: Novas Revelações Sobre o Assassinato da Criança e o Linchamento do Suspeito em PE

Em fevereiro de 2025, a cidade de Tabira, no Sertão de Pernambuco, foi palco de um trágico acontecimento que abalou a comunidade local. O pequeno Arthur Ramos Nascimento, de apenas 2 anos, foi encontrado morto no dia 16 de fevereiro, apresentando múltiplas lesões pelo corpo. O menino estava sob os cuidados de um casal, identificado como Antônio Lopes Severo, conhecido como "Frajola", e Giselda da Silva Andrade, enquanto sua mãe, Geovana Ramos, trabalhava em outra cidade.

Após a descoberta do corpo, as autoridades iniciaram uma investigação que levou à prisão de Antônio e Giselda na zona rural de Carnaíba, município vizinho a Tabira, no dia 18 de fevereiro. Durante a transferência dos suspeitos para a delegacia de Tabira, uma multidão revoltada interceptou a viatura policial. Antônio foi retirado do veículo e linchado pelos populares; apesar de ter sido levado ao hospital, não resistiu aos ferimentos. Giselda foi conduzida à delegacia e, após audiência de custódia, encaminhada a uma unidade prisional cujo local não foi divulgado.

A mãe de Arthur, Geovana Ramos, declarou nas redes sociais que confiava no casal para cuidar de seu filho enquanto trabalhava e afirmou desconhecer qualquer histórico de violência por parte deles. Ela também mencionou estar recebendo ameaças e ressaltou que o pai de Arthur havia falecido há dois anos.

A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco informou que a Corregedoria Geral instaurou uma investigação preliminar para apurar a conduta dos policiais envolvidos na transferência dos suspeitos, bem como para identificar os responsáveis pelo linchamento de Antônio.

O caso gerou grande comoção e levantou debates sobre justiça com as próprias mãos e a eficácia das instituições de segurança pública na proteção de suspeitos sob custódia. As investigações continuam em andamento para esclarecer todos os detalhes desse trágico episódio.

Para mais informações sobre o caso, assista ao vídeo abaixo: